ARQUIDIOCESE DE LUANDA

PAROQUIA SÃO JOÃO CALÁBRIA

CAPELA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

I- QUANDO COMEÇOU A EXISTIR O MINISTÉRIO DE ACÓLITO

NA IGREJA?

No passado, o Acolitado era chamado de ordem menor juntamente com o

Ostiariato, Leitorato e Exorcitato. O Concilio Vaticano II pediu o

restabelecimento e o aparecimento dos ministérios. Assim, em 1973, este

ministério e o Leitorato começaram a existir na Igreja, agora como ministérios

instituídos;

II- QUEM INSTITUIU ESTE MINISTÉRIO, EM QUE ANO FOI E

QUAL É A SUA FUNÇÃO?

O Santo Padre, o Papa Paulo VI, instituiu este ministério no dia 15 de

Agosto de 1972 através da carta Apostólica Ministeria Quaedam. Os Acólitos

Instituídos se tornaram uma riqueza na Igreja, principalmente, no serviço ao

altar. São eles que ajudam o presbítero na colocação dos paramentos, o

acompanham ao altar levando a cruz processional, se necessário, sentam-se ao

seu lado ou do Diácono, seguram o Missal, se precisar, preparam o altar,

colocam o vinho e água no cálice, permanecem próximos do altar, do

celebrante ou do diácono ajudando-os em tudo que for necessário. Havendo

incensação apresenta o turíbulo ao sacerdote e o auxilia; ajudam na

distribuição da Santa Comunhão, caso seja necessário, recolhem as sagradas

hóstias que sobrarem depois da distribuição da comunhão aos fiéis, consomem

o que sobrar do precioso sangue quando a comunhão for distribuída sob duas

espécies, purificam os vasos sagrados na credência com todo cuidado,

expõem publicamente o Santíssimo Sacramento para a adoração, em

circunstâncias extraordinárias, mas não podem dar a bênção ao povo e são

ministros extraordinários de bênçãos. (Cf Instrução Geral Sobre o Missal

Romano, pagina 90, Nº 187 a 193 e página 116, Nº 284 lera B, Sacramento da

Redenção e Ritual de Bênçãos página 14).

Os Acólitos instituídos são uma riqueza, sobretudo, na celebração da

Santa Missa.

III- Quem pode receber o ministério de Acólito?

Este ministério é conferido a homens adultos de comprovada inserção na

comunidade eclesial, bem preparado, profundo amor à Sagrada Eucaristia,

vida cristã digna, simples e sério, vontade firme de servir a Deus e aos irmãos.

IV- Há outras exigências?

O candidato ao Acolitato deverá assinar requerimento escrito e assinado por

ele mesmo que será enviado diretamente ao Bispo local. É necessário que

possua as qualidades acima mencionadas, seja acompanhado e aprovado pelo

pároco após uma madura formação humana e espiritual. Os candidatos ao

Diaconado Permanente e ao Presbiterado seguem as prescrições da direção da

Escola Diaconal e do Seminário.

V- Este ministério confere ao Acólito direito à manutenção ou à

remuneração?

Não; este é um serviço que o leigo consciente presta à Igreja e à sua

comunidade como cristão maduro que desempenha o seu sacerdócio comum

de membro do povo de Deus na pertença ao sacerdócio único de Jesus Cristo.

VI- Quais os caminhos para alguém se tornar Acólito Instituído?

1. É necessário que a comunidade local precise deste ministério. É a

necessidade da comunidade que se torna critério maior para que alguém

seja instituído Acólito;

2. Que seja alguém de formação sólida quanto ao conhecimento da

doutrina da Igreja. O Instituto Estrela da Evangelização ou outro

instituto equivalente são os locais para esta formação além do

acompanhamento seguro do pároco, principalmente quanto à prática

deste ministério;

3. Que tenha prática concreta da fé, através de inserção na comunidade,

mediante alguma pastoral com comprovada maturidade;

4. Que tenha vida exemplar, mais de 21 anos, recebido os sacramentos de

iniciação cristã: Baptismo, Eucaristia e Crisma; se casado, que não seja

só no civil e, se solteiro, que viva o conselho evangélico de castidade

condizente com seu estado;

5. O pároco é o principal responsável pela formação do candidato

acompanhando-o no aprofundamento dos principais pontos doutrinais,

bíblicos, litúrgicos, catequéticos, do direito canónico e práticas

concretas para bem exercer as funções de Acólito;

6. Todos os Acólitos Instituídos estão obrigados a participarem do retiro

Anual, dias de formação e encontros organizados pela Comissão;